Carlito Carvalhosa
1961 — 2021
Carlito Carvalhosa
São Paulo, 1961 - São Paulo, 2021.
Carlito Carvalhosa vive e trabalha no Rio de Janeiro. Artista da geração 80 foi integrante do grupo paulista Casa 7. Carlito tem carreira internacional sendo representado pela Sonnabend em Nova Iorque. No exterior, mostrou sua obra em Cuba, Equador, França, Holanda, Alemanha e no MoMA de Nova York em 2011, se tornando o primeiro artista brasileiro vivo a ter uma exposição solo no museu.
Sua prática engloba pintura, escultura e instalações “imateriais”, com o uso de som e luz e com parcerias com compositores como Phillip Glass e Arnaldo Antunes.
“O movimento que (o artista) conduz de um vínculo direto entre forma e matéria – seja ele mais construtivo ou mais expressivo – à sua dissociação irremediável também incorpora muito dos percalços por que vem passando a forma contemporânea”. Rodrigo Naves”o movimento que (o artista) conduz de um vínculo direto entre forma e matéria – seja ele mais construtivo ou mais expressivo – à sua dissociação irremediável também incorpora muito dos percalços por que vem passando a forma contemporânea”. Rodrigo Naves.
Entre seus trabalhos mais recentes estão intervenções arquitetônicas e instalações interativas. Sua obra mais conhecida, Sum of Days (2011), foi uma monumental instalação site-specific para o átrio do MoMA. Com material translúcido branco pendurado no teto e um sistema de microfones que gravava e reproduzia o ruído ambiente acumulado a cada dia, proporcionou aos espectadores uma experiência de total imersão espacial e sonora. Seus trabalhos atuais são instalações site-specific que definem os limites da arquitetura do entorno, suspendendo as referências espaciais e possibilitando uma imersão completa pela utilização de elementos como tecido, espelhos e luzes. Em 2013, Carvalhosa apresentou a instalação Sala de espera no MAC-USP: vinte e quatro postes de madeira suspensos no espaço expositivo, em conjunção com a arquitetura. Participou da 18ª Bienal de São Paulo, Brasil (1985); Bienal de Havana, Cuba (1986 e 2012); e Bienal do Mercosul em Porto Alegre, Brasil (2001 e 2009). Algumas de suas individuais foram: O Comércio das Coisas, galeria Silvia Cintra + Box 4 , Rio de Janeiro, Brasil, 2019); Sala de espera (Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2013); e Sum of Days (MoMA, Nova York, EUA, 2011).