Cinthia Marcelle
1974 —
Cinthia Marcelle
Belo Horizonte, 1974.
Nascida em Belo Horizonte, destacou-se, em 2003, quando contemplada com a Bolsa Pampulha e selecionada para o programa de residência Very Real Time, Cidade do Cabo, onde desenvolveu sua primeira série fotográfica, Capa Morada, exibida na IX Bienal de Lyon (2007). Entre 2004-2005, produziu vídeos de inserções no circuito urbano, dentre eles, Confronto, premiado na V Mostra do Programa de Exposições do CCSP (2005), exibido na IX Bienal de Havana (2006) e na coleção MAM na Oca (2006).
A partir de 2006, projetou-se internacionalmente quando tirou o primeiro lugar no International Prize for Performance of Trento (2006).
Nos anos seguintes, sua pesquisa voltou-se para a invenção de imagens de síntese como no vídeo Fonte 193, exibido no Panorama da Arte Brasileira (2007-2008) e na coletiva Nova Arte Nova (2008).
Realizou projetos individuais na Galeria Box4 (2007), Ikon Gallery (2008), Sprovieri Progetti (2009). Em 2009, recebeu o prêmio anual Gasworks/TrAIN, residência em Londres que resultou em uma exposição no Camberwell College of Arts.
Em 2010 participa da 29ª Bienal de São Paulo.
Foi uma dos finalistas do Prêmio PIPA e vencedora do Future Generation Art Prize em 2010.
Cinthia também participou de individuais na América do Sul e na Europa e recentemente foi comissionada pelo Projects 105 para apresentar Educação pela Pedra, novo site-specific para a Duplex Gallery do MoMA PS1, em Nova York (2016). Participou também da 11ª Bienal do Sharjah (2015) com At the Risk of the Real e apresentou sua instalação Dust Never Sleeps na Secession, em Vienna (2014). Em 2006, recebeu o International Prize for Performance por seu trabalho Gray Demonstration. Em 2017, foi a artista selecionada para representar o Brasil na Bienal de Veneza com a instalação Chão de caça, especialmente comissionada para a ocasião.