A partir do dia 17 de novembro a galeria inaugura a mostra “O mágico, a princesa e suas peripécias” com trabalhos inéditos de Miguel Rio Branco. Serão 14 trabalhos, todos caixas de luz ou backlights, com imagens feitas pelo artista em diferentes momentos e que depois são montadas criando conexões, como um quebra-cabeças de luz e cor. Essa aliás é a base de toda a construção da obra de Rio Branco.

“As paredes da galeria foram pintadas de cinza para justamente recortar a luz. Tem sempre uma relação com a luz nos meus trabalhos, mas nessa exposição a relação é direta”, ressalta o artista, que incluiu também no meio do espaço uma mesa de luz, com cromos de diversas imagens,  como a que usa pra montar seus trabalhos no ateliê.

Para Miguel, essa exposição é uma homenagem a fotografia analógica. “Tudo aqui é sobre a precisão, sobre o que não é possivel corrigir. O negativo tem possibilidades, mas o cromo não. O processo é todo manual, artesanal.”

A mostra na galeria acontece concomitante com a exposição “Palavras cruzadas”, individual que o artista apresenta no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro.

Miguel é hoje é um dos artistas nacionais com maior projeção no exterior, com um currículo repleto de exposições em espaços de grande prestígio, como The New MoMA, Museum of Modern Art, Nova York, EUA (2019); 33ª edição Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas, SP; Maison Européene de la Photographie, Paris, França (2018); Troposphere, Beijing Minsheng Art Museum, Pequim, China (2017). O artista possui, desde 2010, um pavilhão no centro de arte contemporânea de Inhotim (MG). Espaço que considera a mais instigante proposta de comunhão entre arte e natureza.