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Para dar boas-vindas ao ano de 2022, vamos inaugurar no mês de fevereiro a nossa Exposição de Acervo. São pinturas, esculturas e fotografias de alguns artistas por nós representados, como: Ana Maria Tavares, Nelson Leirner, Iole de Freitas, Miguel Rio Branco e Marcius Galan.

Ao fundo da galeria, está o trabalho de maior dimensão da exposição, com 270cm de largura, no qual Daniel Senise reapropria-se de páginas de livros antigos. O artista recolheu material de fontes que vão desde monografias de artistas a livros religiosos, criando uma nova plataforma pictórica, aproveitando o poder retido pelo material e abordando a questão da matéria versus tempo.

Destaque para Miguel Rio Branco, um dos artistas nacionais com maior projeção no exterior, que integra a exposição com um tríptico.

Iole de Freitas é uma das mais importantes escultoras brasileiras. Seu trabalho “Os Terra”, como a artista batizou, remete às sutis gradações da cor terra nas obras, que variam do quase ocre ao vermelho escuro das terras ferrosas de Minas Gerais, onde passou sua infância. A artista Ana Maria Tavares, em seu trabalho aqui exposto, recorre aos mantras “I desire, I deserve, I delight”. Segundo a artista “os mantras são como sínteses da atualidade, funcionam como senhas para navegar no mundo contemporâneo”.

Já Nelson Leirner é um artista multimídia e fez de tudo um pouco utilizando-se da estratégia da apropriação, da simulação e da assemblage, seu trabalho faz alusão a algumas temáticas que fazem parte do imaginário da cultura brasileira.

A única escultura da exposição é de Marcius Galan. Com este trabalho, Galan desafia uma mais uma vez a percepção do espectador, gerando um conflito perceptual entre o que vemos e o que imaginamos, o real e o virtual.